quarta-feira, 14 de maio de 2014

Benefícios do Leite de Amêndoas

Você já ouviu falar no leite de amêndoas?
Esta bebida está sendo cada vez mais incorporada na alimentação das pessoas que se preocupam com a saúde ou sofrem com a intolerância ao leite de vaca e até pelos adeptos ao vegetarianismo, por ser um leite vegetal, isento de lactose.
Fonte de alto teor de antioxidantes. 35 gramas de amêndoa fornece 45% de Vitamina E e 17,6% de vitamina B2 de RDA diariamente. Antioxidantes é um poderoso nutrientes proteger do estresse oxidativo que são responsável pela produção de radicais livres, na qual eles destruir células normais, incluindo artérias e músculo cardíaco.
O leite de amêndoas é rico em ferro e nutrientes que auxiliam na redução das taxas do colesterol ruim e na elevação do bom. Mas seus benefícios não param por ai:
- O alto teor de zinco desta bebida é um poderoso estimulante do sistema imunológico;
- A amêndoa é rica em ácidos graxos ômega-3 e 6;
- Melhora a digestão por ser isento de proteínas que não conseguimos digerir adequadamente, como é o caso do leite de vaca;
- Qualquer pessoa, em qualquer faixa etária pode ingerir;
- Ótima opção para manter a pele, unha e cabelos saudáveis devido a boa qualidade da proteína das amêndoas;
- Sabor leve e suavemente adocicado;
- O leite de amêndoas ajuda a equilibra o ph do sangue;
- Substitui o leite de vaca em qualquer receita;
-Possui uma boa quantidade de cálcio;
O leite de amêndoas pode ser encontrado com facilidade em lojas de produtos naturais ou você mesmo pode fazer o seu leite.
Benefícios da amêndoa contra o câncer:
As amêndoas são ricas em antioxidantes que fornecem proteção contra o câncer causados pelos radicais livres. Estes radicais livres danificam o DNA da célula que é responsável pelo desenvolvimento de células tumorais. Os antioxidantes neutralizam os radicais livres, evitando danos ao DNA das células. Também ajuda a recuperar as células danificadas.
As fibras das amêndoas ajudam a "limpa" as toxinas armazenadas no cólon. Quando este nível de toxinas aumentam no cólon, maior a inflamação no orgão, que é responsável para o câncer de cólon. O folato presente no leite também ajuda a proteger contra o câncer de colo uterino.

Como preparar leite de amêndoas
Tire a pele das amêndoas, para facilitar o processo deixe-as de molho na água quente por alguns minutos. Corte-as em pedaços pequenos e deixe-as de molho com água por 24 horas. Depois desse período, bata bem as amêndoas no liquidificador (a cada xícara de chá de amêndoas, use 4 copos de água). Coe a mistura quantas vezes por necessário.
Dica: Para enriquecer ainda mais o leite, acrescente um punhado de castanhas do pará e deixe de molho junto com as amêndoas.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Probióticos e prebióticos na atenção primária ao câncer de colón

O termo probiótico é derivado do grego, que significa "para a vida". Foi primeiramente utilizado por Lilly e Stillwell, em 1965. Entretanto, a definição aceita internacionalmente é que probióticos são microrganismos vivos, que quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde.
O termo Prebiótico foi empregado por Gibson & Roberfroid e
m 1953 para designar que são ingredientes nutricionais não digeríveis que afetam beneficamente a nossa saúde estimulando o crescimento e atividade de uma ou mais bactérias benéficas do cólon, melhorando a saúde. Dentre os prebióticos, temos os frutooligossacarídeos (FOS), que são um tipo de carboidrato. O FOS desempenha diversas funções fisiológicas no organismo, como alteração do trânsito intestinal, prevenção de câncer de cólon, redução do colesterol, melhora da disponibilidade de minerais no nosso organismo, além de contribuir para o aumento da concentração das bífidobactérias (bactérias benéficas para a nossa saúde) no cólon. Estão presentes na cebola, chicória, alho, alcachofra, cereais, aspargos, beterraba, banana, trigo, tomate, mel e açúcar mascavo. Um dos efeitos atribuídos aos prebióticos é a redução do risco do câncer de cólon. Existem vários estudos que comprovam os efeitos benéficos da ingestão do FOS, como aumento da produção de compostos imunoestimulantes, que possuem atividade antitumoral, diminuição do crescimento de bactérias nocivas, diminuição da produção de toxinas e compostos cancerosos. Atribui-se, também, ao consumo de FOS a redução da potencialidade de várias doenças normalmente associadas com o alto número de bactérias intestinais patógenas, como doenças autoimunes, câncer, constipação, diarreia associada a antibióticos, distúrbios digestivos, alergias e intolerâncias a alimentos e gases intestinais.
Simbióticos são produtos que contenham tanto probióticos como prebióticos.
As neoplasias de cólon são a terceira forma mais comum de câncer atualmente. Seus tratamentos ainda estão associados a elevado risco de complicações, ressaltando, assim, a necessidade de elaborar novas estratégias de tratamento. A ingestão de probióticos, prebióticos ou a combinação de ambos (simbióticos), representa nova opção terapêutica. Diante da importância do equilíbrio quantitativo e qualitativo da microbiota intestinal (flora intestinal) para saúde humana e com objetivo de melhor mostrar o papel dos probióticos e prebióticos, o tema em discussão procura abordar a importância destes como coadjuvantes na prevenção e tratamento de câncer de cólon.
Estudos apontam relação inversa entre o consumo de probióticos e prebióticos e o diagnóstico de câncer de cólon, sendo que alguns dos possíveis mecanismos englobam: aumento da resposta imune, redução da resposta inflamatória, inibição de formação de células tumorais e da conversão de substâncias pré-carcinogênicas em carcinogênicas.
Através da realização desta revisão literária foi possível obter respostas positivas quanto ao uso de probióticos e prebióticos na carcinogênese, colocando seu uso como recomendado de forma adequada.
Lembre-se então de consumir uma dieta rica em fibra, que deve incluir alimentos como as folhas, legumes, frutas, aveia, lecitina de soja, entre outros.
Para pessoas que precisam fazer uso de suplemento oral ou nutrição por sonda, as fibras podem ser encontradas nestes produtos também. Não esqueça de verificar.

Artigo original escrito por: Fabiana Gouveia Denipote; Erasmo Benício Santos de Moraes Trindade; Roberto Carlos Burini.
Fonte: Arq. Gastroenterol. vol.47 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2010