quinta-feira, 31 de maio de 2012

31 de maio - Dia mundial sem tabaco. Cigarro não combina com a saúde do planeta. Nem com a sua.

Basta manter um cigarro aceso para poluir o ambiente. A fumaça do cigarro contém mais de 4.700 substâncias tóxicas, incluindo arsênico, amônia, monóxido de carbono (o mesmo que sai do escapamento dos veículos), substâncias cancerígenas, além de corantes e agrotóxicos em altas concentrações. Imagine a quantidade de toxidade que várias pessoas fumando deixam no nosso Planeta. Além dos danos à saúde (como diferentes tipos de câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, impotência sexual no homem, infertilidade na mulher, osteoporose e catarata entre mais de 50 doenças diretamente relacionadas ao tabagismo), ao longo da cadeia de produção do tabaco há fatores que afetam o meio ambiente e toda a sociedade: uso de agrotóxicos, adoecimento dos fumicultores, inclusive crianças e adolescentes, desmatamento, incêndios, resíduos urbanos e marinhos. Os agricultores são vítimas de doenças causadas pelos pesticidas e pelo manuseio da folha de tabaco (doença do tabaco verde, com sintomas que incluem náusea, vômito, fraqueza, dor de cabeça, tonteira, dores abdominais, dificuldade para respirar e alteração na pressão sanguínea). Dentre as crianças e adolescentes de 5 a 15 anos envolvidas em atividades agrícolas na região Sul do Brasil, 14% trabalham no cultivo do tabaco, ficando expostas a grandes quantidades de agrotóxicos. Nos países em desenvolvimento, o desmatamento devido ao plantio e secagem das folhas do tabaco corresponde a 5% do total. Para cada 300 cigarros produzidos, uma árvore é sacrificada. O fumante de um maço de cigarros por dia consome duas árvores em um mês. Ainda que as zonas desmatadas sejam reflorestadas, não são refeitas as condições naturais quanto à flora e à fauna da mata virgem. O desmatamento está associado ainda a surtos de doenças infecciosas, e à erosão e destruição do solo. Pelo menos 25% dos incêndios rurais e urbanos são causados por pontas de cigarros. Os filtros, por sua vez, estão carregados de materiais tóxicos que podem demorar mais de cinco anos para se decompor. Há contaminação do solo e bloqueio dos sistemas das águas e esgoto. As pontas de cigarros são levadas pela chuva para rios, lagos, oceanos, matando peixes, tartarugas e aves marinhas que podem ingeri-las. Respeite a sua saúde e a saúde do planeta. Ambiente saudável é ambiente livre do cigarro. Fonte: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/dia_mundial_sem_tabaco/site/2012/faz_mal_pra_voce_e_pro_planeta

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dia do Café

Dia do Café - 24 de Maio
Em 1727, o oficial português Francisco Palheta trouxe da Guiana Francesa através do Pará as primeiras mudas de café para o Brasil. A relação do Brasil com o café desde então – portanto há mais de 280 anos - é de uma fidelidade imensa. O Brasil passou a ser o maior país produtor e exportador de café do mundo, e segundo maior mercado consumidor. Não é por outra razão que desde 2005 o produto tem uma data só sua, incorporada ao Calendário Brasileiro de Eventos: 24 de Maio – Dia Nacional do Café. O fato é que 95% dos brasileiros acima dos 15 anos consumem ao menos uma xícara diariamente. São várias as razões que explicam o sucesso do café. Primeiro, porque desperta e anima, dá sensação energia e vitalidade. Parar para tomar um café é sempre uma saudável pausa e tem significado social histórico. Em eventos profissionais, o famoso coffe break é a hora da troca de cartões e de discussões com menos formalidade. O ideal seria – finalmente – que o café fizesse bem a saúde. O tema, volta e meia, é avaliado em estudos científicos. Recentemente, publicado na prestigiada revista médica New England Journal of Medicine, um estudo com mais de 400 mil pessoas mostrou uma relação inversa entre consumo de café e risco de morte por doença cardíaca, respiratória, acidentes, diabetes e infecções. O trabalho foi feito com base em um questionário aplicado em cerca de 230.000 homens e mais de 170.000 mulheres, que tinham de 50 a 71 anos. O consumo de 3 xícaras por dia reduziu, conforme a publicação, 10% risco de morte. Os resultados mostraram ainda que quanto maior o consumo de café, menor o risco de morte por estas causas. Interessante reforçar que, infelizmente, o hábito pode estar relacionado ao tabagismo. Neste contexto, conforme o mesmo estudo descreve, o benefício é anulado. As eventuais vantagens que o café podem trazer somente são evidentes naquelas pessoas que não fumam e não tem outros hábitos prejudiciais a saúde. Do ponto de vista essencialmente científico, não podemos afirmar definitivamente que o café aumenta o tempo de vidas das pessoas, até porque estes mecanismos não estão bem esclarecidos. Os dados nos permitem, entretanto, tomar o cafezinho sem muita culpa. Até o momento, se pessoa se sente bem com consumo razoável de café, não deve estar fazendo mal para sua saúde. Agradeço ao Dr. Stephen Doral Stefani (Oncologista) pelo envio do excelente texto.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Planos terão de cobrir tratamento domiciliar de câncer

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira projeto que obriga os planos de saúde a cobrirem tratamento quimioterápico via oral, feito em casa, para pacientes com câncer. A inovação, que consta da proposta de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), também cobre medicamentos para controle de efeitos adversos relacionados ao tratamento. No projeto, Ana Amélia argumenta que atualmente cerca de 40% do tratamento oncológico se vale de medicamentos de uso domiciliar. Em 15 anos ela estima que tal procedimento chegará a 80% dos casos. Segundo ela, não há cobertura dos planos para esse tipo de tratamento, o que acaba por transferir "boa parte dos pacientes e seus custos assistenciais para o Sistema Único de Saúde (SUS)". "A quimioterapia oral feita em casa oferece vantagens substanciais ao paciente, tanto físicas como emocionais, tais como sentir-se menos agredido pelo tratamento, o que proporciona maior adesão e facilidades, uma vez que não tem que alterar a sua rotina, não precisa gastar com transporte nem ter alguém disponível para acompanhá-lo à unidade de saúde", afirmou o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), relator do projeto. Moka apresentou uma emenda ao projeto para delegar à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e às sociedades médicas de especialistas da área para fazer a inclusão desses medicamentos no rol de cobertura dos planos de saúde. A matéria deverá seguir para apreciação da Câmara dos Deputados, exceto se houver recurso de um dos senadores para levá-la para apreciação do plenário. Os planos de saúde terão 180 dias, após a sanção da lei, se isso ocorrer, para se adequar à nova regra. Agência Estado

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Curry pode ajudar no tratamento do câncer de intestino

Um composto químico encontrado no curry, a curcumina, pode ser uma arma poderosa no combate ao câncer de intestino. Pesquisas já mostraram que a substância foi eficaz contra células cancerígenas desenvolvidas em laboratório e traz benefícios contra derrames e outros tipos de doenças, e agora um hospital de Leicester, na Grã-Bretanha, vai estudar o uso do composto junto de tratamentos quimioterápicos. Se o câncer de intestino se espalha para o corpo, os pacientes geralmente recebem uma combinação de três remédios de quimioterapia, mas cerca de metade deles não respondem a eles. A expectativa é que a eficácia dos medicamentos melhore com a curcumina, que será administrada a 40 pacientes uma semana antes de o tratamento começar. O professor William Steward, que lidera o estudo, disse que testes em animais combinando curcumina e medicamentos mostraram resultados muito bons e que são eles a justificativa para levar a pesquisa adiante no hospital. "Uma vez que o câncer se espalha, é difícil de tratar, já que os efeitos colaterais da quimioterapia limita o tempo pelo qual o paciente pode se submeter ao tratamento", explicou. De acordo com ele, "o prospecto de que a curcumina aumente a sensibilidade das células cancerígenas à quimioterapia é interessante porque pode significar uma redução nas doses, o que permitiria aos pacientes manter o tratamento por mais tempo e com menos efeitos colaterais". A pesquisa ainda está nos seus estágios iniciais, mas o potencial do uso de compostos químicos para tratar o câncer "é uma área intrigante e espera-se que isso dê informações para o desenvolvimento de novos remédios no futuro", completa Steward.
BBC Brasil