A neoplasia maligna, popularmente chamada de Câncer, é a segunda
maior causa de mortalidade no mundo, perdendo apenas para as mortes
ocasionadas pelas doenças cardiovasculares. De acordo com a Organização
Mundial da Saúde , foram registrados 1,4 milhões de mortes no mundo no
ano de 2010. A relacão entre o câncer e o estado nutricional é muito
vasta. A nutrição está diretamente envolvida na prevenção, iniciação,
progressão e tratamento do câncer.
O câncer é uma doença com muitos fatores
etiológicos envolvidos. Esta doença é caracterizada pelo acúmulo de
mutações no DNA da célula, alterando sua fisiologia e permitindo a sua
auto multiplicação e perpetuação, dominando, desregulando e matando o
organismo no qual ela se desenvolve.
A nutrição é um dos fatores desencadeantes das mutações que ocorrem
no DNA. Os processos utilizados para a longevidade de alimentos
perecíveis, como os inseticidas e herbicidas, os processos de
armazenamento, processamento e estocagem de alimentos industrializados
fazem com que elementos químicos utilizados nestes processos sofram
oxiredução nas nossas células, possibili
tando a formação de moléculas
eletricamente instáveis, os radicais livres.
Radicais livres são moléculas químicas que num dado momento
apresentam um elétron livre, tornando-se altamente reativas, neste
estado estas moléculas podem se combinar com bases nitrogenadas do DNA
favorecendo as mutações. Não que os radicais livres sejam a única causa
das mutações que ocorrem no DNA, mas eles são sim, moléculas presentes
na nossa alimentação e mutagênicas.
Nem sempre podemos nos livrar destes elementos químicos que vêm
acoplados aos nossos alimentos, mas evita-los é uma forma de prevenção
das mutações que levam ao câncer. Uma alimentação sem a presença de
elementos químicos reativos favorece a fisiologia e a longevidade das
células, evitando a iniciação das células tumorais.
Por: Maria Regina Orofino Kreuger
Professora da UNIVALI
Professora da UNIVALI
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