Como já foi citado outras vezes no blog, cada vez mais os estudos científicos mostram que a associação de maus hábitos alimentares relacionados ao aumento nos índices de câncer, por isso vamos reduzir nossas chances de adquirir esta doença com uma mudança de vida, COMER MELHOR PARA VIVER MELHOR. Confira o que o Oncologista Stephen, falou a respeito, principalmente com relação ao câncer de cólon, no Encontro Americano ocorrido em março deste ano.
O oncologista do Instituto do Câncer Mãe de
Deus, Stephen Stefani, apresentou na 18ª Conferência Avançada para Cuidados com
o Câncer, promovida pela National Comprehensive Cancer Network (NCCN), nos
Estados Unidos, entre 14 e 17 de março, dados que salientam a importância do
perfil da população em regiões da América Latina no que diz respeito ao risco
de câncer, particularmente o de cólon.
Junkie Food |
Conforme o oncologista, a incidência - surgimento
de novos casos - com mortalidade tem importante variação mundial, seja pelo
componente da população com mutações genéticas relacionadas a este tipo de
câncer, seja pelos hábitos de alimentação e acesso a tecnologias de diagnóstico
e tratamento. Países mais pobres são os que mais sofrem com este cenário,
conforme dados da International Agency for Research on Cancer (IARC). “O
Rio Grande do Sul, entretanto, pelo hábito de alto consumo de carnes, tem
taxas maiores se comparado a países como os do Oriente, que tem dieta rica
em legumes e vegetais, fontes importantes de fibras e aliadas na prevenção de
câncer de cólon e de intestino”, explica Dr. Stefani.
O médico também apontou as diferenças de tratamento
por região, considerando os perfis de cada população e que nem todas as
tecnologias, medicamentos ou exames estão disponíveis em todos os
locais. O oncologista defendeu durante o evento que sejam reforçados
aspectos sobre os reais desfechos que cada intervenção pode oferecer, de forma
que os médicos possam tomar suas decisões não só pelo nível de evidência
científica de determinado estudo, mas também pelas expectativas do quanto cada
intervenção médica pode contribuir para manejo de cada paciente. “Muitas
decisões são tomadas sem haver clara ideia de quanto àquela estratégia pode,
qualitativamente, melhorar a vida do paciente”, afirmou. Estima-se que, para
cada tipo de câncer, existem mais de 50 mil decisões que devem ser tomadas
pelos profissionais que prestam a assistência. “A confecção de diretrizes em
medicina é útil no sentido de contribuir para tomada de decisão de maior
consenso, mas não deve substituir a leitura crítica dos estudos científicos”,
salienta Dr. Stefani.
O NCCN é o grupo mais importante do mundo na
elaboração de diretrizes médicas e debate científico em câncer, sendo
utilizada por mais de 2 milhões de especialistas em todo mundo.
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