quinta-feira, 21 de março de 2013

Hábitos alimentares aumentam chance de câncer

Como já foi citado outras vezes no blog, cada vez mais os estudos científicos mostram que a associação de maus hábitos alimentares relacionados ao aumento nos índices de câncer, por isso vamos reduzir nossas chances de adquirir esta doença com uma mudança de vida, COMER MELHOR PARA VIVER MELHOR. Confira o que o Oncologista Stephen, falou a respeito, principalmente com relação ao câncer de cólon, no Encontro Americano ocorrido em março deste ano.

O oncologista do Instituto do Câncer Mãe de Deus, Stephen Stefani, apresentou na 18ª Conferência Avançada para Cuidados com o Câncer, promovida pela National Comprehensive Cancer Network (NCCN), nos Estados Unidos, entre 14 e 17 de março, dados que salientam a importância do perfil da população em regiões da América Latina no que diz respeito ao risco de câncer, particularmente o de cólon.

Junkie Food
Conforme o oncologista, a incidência - surgimento de novos casos - com mortalidade tem importante variação mundial, seja pelo componente da população com mutações genéticas relacionadas a este tipo de câncer, seja pelos hábitos de alimentação e acesso a tecnologias de diagnóstico e tratamento. Países mais pobres são os que mais sofrem com este cenário, conforme dados da International Agency for Research on Cancer (IARC). “O Rio Grande do Sul, entretanto, pelo hábito de alto consumo de carnes, tem taxas maiores se comparado a países como os do Oriente, que tem dieta rica em legumes e vegetais, fontes importantes de fibras e aliadas na prevenção de câncer de cólon e de intestino”, explica Dr. Stefani. 

O médico também apontou as diferenças de tratamento por região, considerando os perfis de cada população e que nem todas as tecnologias, medicamentos ou exames estão disponíveis em todos os locais. O oncologista defendeu durante o evento que sejam reforçados aspectos sobre os reais desfechos que cada intervenção pode oferecer, de forma que os médicos possam tomar suas decisões não só pelo nível de evidência científica de determinado estudo, mas também pelas expectativas do quanto cada intervenção médica pode contribuir para manejo de cada paciente. “Muitas decisões são tomadas sem haver clara ideia de quanto àquela estratégia pode, qualitativamente, melhorar a vida do paciente”, afirmou. Estima-se que, para cada tipo de câncer, existem mais de 50 mil decisões que devem ser tomadas pelos profissionais que prestam a assistência. “A confecção de diretrizes em medicina é útil no sentido de contribuir para tomada de decisão de maior consenso, mas não deve substituir a leitura crítica dos estudos científicos”, salienta Dr. Stefani.

O NCCN é o grupo mais importante do mundo na elaboração de diretrizes médicas e debate científico em câncer, sendo utilizada por mais de 2 milhões de especialistas em todo mundo.

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