segunda-feira, 18 de março de 2013

Atividade física reforça sistema imunológico contra o câncer

Pesquisa realizada pelo Centro Médico da Universidade de Nebrasca, nos Estados Unidos, revela que a prática de exercícios físicos reduziu as chances de reaparecimento da doença em  pacientes curados de câncer através da quimioterapia. De acordo com os autores do estudo, a atividade física deixa mais fote os linfócitos T, células que pertencem a um grupo de glóbulos brancos do sangue que são os principais agentes da imunidade celular. Por conta dessa "força extra", as possibilidades de surgimento de algum tipo de câncer secundário caíram nos sobreviventes.
Para chegar a essa conclusão, a equipe de pesquisadores da instituição norte-americana, liderada pela doutora Laura D. Bilek, convidou um grupo de 16 ex-portadores de câncer para participar de um programa de atividades físicas com a duração de 12 semanas. Durante esse período, os voluntários curados através da quimioterapia seguiram um plano de atividades físicas elaborado para cada um, englobando exercícios cardiovasculares, de flexibilidade, postura e equilíbrio, além de força e resistência.
Ao fim do período de estudo, amostras individuais de sangue coletadas no início, durante e ao término da experiência foram comparadas, e os especialistas verificaram que grande parte das células que atuam no sistema imune tiveram seu processo de envelhecimento (conhecido como senescência) revertido, tornando-as mais eficazes no combate da doença e infecções.

Para a doutora Laura D. Bilek, a pesquisa não só enfatiza as vantagens do exercício para pacientes com câncer e sobreviventes da doença, mas também demonstra como ela pode beneficiar indivíduos saudáveis.
- Há uma longa lista de benefícios positivos do exercício. Se o exercício de fato fortalece o sistema imunológico e, potencialmente, melhora o combate ao câncer, isso é mais uma coisa que devemos informar aos pacientes, orientando-os a praticar regularmente uma atividade física, tornando isso uma prioridade em sua vidas - conclui Laura D. Bilek.

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